sexta-feira, 18 de novembro de 2011

PEDIR EM NOME DE MARIA

PEDIR EM NOME DE MARIA


Uma coisa é dizer que tudo nos vem por Maria e outra coisa dizer que muitas graças no vêm através da prece de Maria. Se eu oro por você ao Pai em nome de Jesus, ou a Jesus diretamente e você me diz que recebeu a graça, não estou errado ao dizer que, por minha intercessão junto a Jesus, você recebeu aquela graça. Senão, que sentido teria os pais orarem pelos filhos ou os padres e pastores orarem por seus fiéis? Não é intercessão? Se nós intercedemos o tempo todo uns pelos outros, porque negar que Maria faça o mesmo a quem pede sua ajuda? Seria a prece dela menor do que a dos padres e pastores?

Eu já fui de falar primeiro com Maria e só depois com seu filho. Agora, faço o que sinto vontade de fazer. Muitas vezes falo direto com Jesus. Outras, com a mãe dele. Quando falo com Maria, peço a ela que fale comigo a Jesus e interceda comigo e por mim. Se ela falar direto ao Pai, vai usar o nome do Filho dela, como eu faço quando falo com o Pai. Mas sei que a oração de Maria é incomparavelmente mais pura do que a minha. É claro que quero a ajuda dela. Se aceito a ajuda dos padres e reverendos que dizem orar por mim, porque não aceitaria a de Maria que creio estar salva e viva na outra dimensão do existir, dimensão que chamamos de céu?
Não acho que Maria se magoe, por falarmos ao seu Filho sem recorrer a ela. É tudo que ela quer! Que alemos com seu Filho! Quando nossa Igreja diz que Maria é “medianeira de graças” ( o Catecismo não tem a palavra “todas”) nossa Igreja não está dizendo que Deus Pai que age através de Jesus só atenderá nossas preces, se elas também passarem por Maria. Isso a Igreja nunca disse!
O que a Igreja diz é que, se quisermos pedir, qualquer graça, qualquer que seja o pedido, podemos pedir por Maria, porque ela pedirá conosco e levará tudo a Jesus. Não há graça que Maria não peça conosco! A Igreja sugere, inclusive, que os católicos usem o santo nome de Maria nas suas orações, mas sem esquecer que o nome que salva é o de Jesus. Não usamos os nomes de amigos e de outras pessoas quando pedimos algum favor de alguém que as conhece? Se soubermos usar o nome certo do jeito certo, porque não? Desde que saibamos que o poder e foi dado a Jesus e ele o delega a quem ele quiser (Mt 13,11), não erraremos. Jesus deu poder aos apóstolos, desde que se reunissem no seu nome ou que usassem seu nome. ( Mt 18,20, Jo 14,13)
Na Bíblia há centenas de passagens em que se usa o nome de profetas e servos de Deus durante as orações (1 Re 13,6 ). Reis pediam aos profetas que orassem por eles. Nós cristãos usamos o nome de Jesus porque não há nenhum nome maior do que este para nós. ( Fl 2,9 ) Mas não está proibido usar nomes menores. O de Maria é menor que o de Jesus, mas é bem maior do que o nosso. Estava certa aquela senhora que orava:
-“ Pai, falo com o senhor em nome de Jesus”
-“ Jesus, falo com o senhor em nome de Maria”
-“ Maria, falo com senhora pedindo que me ajude a falar com Jesus, porque de falar com ele a senhora entende mais do que eu “
Estava orando a Maria do jeito certo !
MARIA: MEDIANEIRA JUNTO A JESUS
Posso falar diretamente com Jesus sem procurar nenhum mediador. Mas posso pedir ao padre Pedro que ore comigo e por mim. E posso pedir ao pastor Jaime que faça o mesmo. Posso usar de sua intercessão enquanto eu mesmo falo com Jesus. Melhor para mim que tenho mais duas pessoas orando por mim e comigo! Se não desprezo a intercessão dos homens piedosos deste mundo porque faria pouco caso da intercessão da Mãe do Cristo que está no céu com seu Filho?
O pregador evangélico que dizia que não precisava de nenhuma outra intercessora junto a Deus, porque já tinha Jesus, o santo, estava querendo marcar um ponto contra os católicos, mas marcou contra si mesmo. No mesmo programa de rádio. minutos depois ofereceu-se para orar pelos seus fiéis. Se ele podia ser intercessor junto a Deus em nome de Jesus, porque a mãe de Jesus não pode? Ou será que ele é dos que pregam que Maria está morta e ainda não foi para o céu? Neste caso, onde ele espera ir quando morrer? Se a mãe de Jesus ainda está esperando e, por isso, não pode orar, onde estão todos os fiéis da sua Igreja? Os vivos têm mais poder do que os que morreram em Jesus? Os fiéis da Terra têm mais poder do que os fiéis do céu? Não há ninguém no céu? E onde estão todos os piedosos cristãos que morreram nestes 20 séculos? Onde está o ladrão a quem Jesus disse que naquele mesmo dia estaria no paraíso? Céu é uma coisa e paraíso é outra?
Uma questão suscita outra quando afirmamos que só nós podemos orar pelos outros e que os que morreram em Jesus não podem. Ficamos com um trecho da Bíblia que dá a entender que os mortos não podem fazer nada pelos vivos e ignoramos os outros que dizem que é bom orar e fazer oferendas em favor dos mortos? Ignoramos passagens que mostram que Moisés e Elias estavam vivos em Deus e oravam com Jesus? Então, se a Bíblia merece crédito no que afirma, e eles apostam nisso, existe gente viva e orando no céu. É lá que Maria está. Se Moisés e Elias estão no céu e oram, então Maria a mãe do Cristo também está e ora. Não parece natural e lógico que Jesus tenha levado sua mãe para o céu?
A catequese sobre Maria é bem clara na Igreja. O único mediador junto ao Pai é Jesus. Mas Maria também intercede, só que age como alguém que depende. Ela faz o que qualquer cristão pode fazer, só que faz melhor: intercede por nós a Jesus, ou ao Pai em nome de Jesus. Foi o que Jesus mandou seus discípulos fazerem no Pai Nosso (Mt 6,9 ) e em (Jo 14, 13-15 ) Mas deixou claro que quem usasse seu nome de maneira errada teria que responder pelo desrespeito ( Mt 7,22)
A fé em Jesus, se for pura e sincera, purifica o nosso trato com Maria. A fé em Maria, se for pura, acaba levando a Jesus, de tal maneira que nosso viver passa a ser Ele. ( Gl 2,20 ) Se no céu se batesse palmas é isso o que ela faria ao cristão que a saúda respeitosamente, mas vai falar horas e horas com seu filho. Que mãe não gostaria disso?
Quando alguém diz que Jesus é o único mediador junto ao Pai está dizendo que ele é a única autoridade para isso. Mas não está negando aos seus discípulos o direito de serem mediadores com Jesus. Senão, por que é que ele iria ensinar, no Pai Nosso, que devemos nos dirigir diretamente ao Pai e que deveríamos usar seu nome e orar uns pelos outros?
Se Jesus manda interceder é porque podemos também nós ser intercessores. Então, também somos mediadores com ele. É claro que não tão plenos como Ele, mas sempre depois dele e por causa dele, da mesma forma que somos filhos por causa dele. Se podemos nos proclamar filhos de Deus por causa de Jesus, o Filho, podemos ser intercessores uns pelos outros por causa de Jesus o intercessor. Não é isso que fazem as igrejas cristãs quando incentivam que oremos e intercedamos uns pelos outros em nome do intercessor maior que é Jesus?
Quando os católicos chamam Maria de intercessora estão seguindo a mesma lógica . Continuo perguntando… Se padre e pastor podem, porque Maria não poderia interceder? Se nas missas e cultos intercedemos a Jesus pelos nossos doentes e pedimos a ele que nos conceda o que pedimos, por que não pedir a outros discípulos já no céu, que orem junto? E por que excluir Maria? Perguntas de um coração católico!
Artigo Padre Zezinho

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Missão em Baldim

Há alguns anos atrás o Grupo Sal da Terra foi convidado para uma missão na cidade de Baldim/ MG.
Segue abaixo alguns vídeos da Evangelização na Cidade:






Natal 2010


Esse vídeo é do Coral na missa do dia 24/12/2010, com a participação do Glaysson Astoni.


Funcionais, mas limitados

Olá leitores,


Segue um belo texto do Padre Zezinho para refletirmos...

 Se já teve a tentação de dizê-lo tente mudar de atitude. Não diga que você é um nada e um zero à esquerda, porque isso parece, mas está longe de ser humildade.
A maioria dos crentes afirma que Deus tirou o universo do nada, mas depois disso não manda ninguém de volta ao nada, nem fabrica o nada. Ele tira do não ser e nunca mais devolve ao não ser. Também não cria zeros à esquerda. Deus nos dá identidade. Como Ele é quem é, nós também somos quem somos. Nunca fomos nem nunca seremos um outro. Comparados ao ser de Deus a dimensão do nosso ser é incomensuravelmente menor, mas o fato é que somos… 

No nosso caso, não nos tirou do zero absoluto, porque somos resultado concreto de pai e mãe em ato de entrega. A maioria de nós é! Um ou outro foi depositado num útero, mas a imensa maioria nasceu de um diálogo de corpos e de almas. E é bom lembrar que os nascidos sem afeto, milhões deles, acabam amando mais do que seus pais se amaram. Conhecem e superam a dor de não pertencer!
Somos vidas à procura de chances. Nem sempre as teremos, nem sempre as alcançamos, mas é bom saber que somos funcionais. Nascemos por alguma razão e vivemos por esta razão. E acabamos achando outras razões para viver. Diferente do parafuso que, fixo, ali onde o puseram, segura o quadro e não tem querer algum, nós achamos outros espaços onde possamos ser quem somos e até um pouco mais do que éramos. Nos movemos e somos! Movemo-nos porque somos quem somos.
Não diga, porém, que quer tudo da vida, porque estará querendo o impossível. Ninguém pode lhe dar tudo, nem Deus. Ele até poderia, mas não o faz porque você não seria capaz desse tudo. É o que na Bíblia se lê que Ele disse a Moisés. Não poderás ver a minha face, porquanto homem nenhum verá a minha face, e viver. (Êx 33, 20) A dimensão de Deus arrastaria quem o visse. Continuar aqui perderia o sentido depois alguém tê-lo visto como Ele é. 

Paulo toca levemente no assunto, quando disse que chegou perto e foi o suficiente para dizer que, por ele, gostaria de ter ficado por lá. Não viu Deus nem o céu, nem entendeu a experiência, mas foi luz suficiente para ele perceber que estava além do aqui-agora. (2 Cor 12,2-3) Foi ascese maior do que ele poderia suportar.

Há coisas que não suportamos, tão grandiosas elas são. Então é melhor não querer tudo. Não queira chegar perto do Sol nem viver na lua. Você não está preparado para isso. Não queira riqueza nem fama, nem prazer, nem sucesso demais. Por menos que admita, você não está preparado. Ninguém está! Poucos famosos conseguem ser quem são. Grande número exerce um papel do qual depende para continuar na crista da onda. Muita gente morreu por conta disso. Não deseje “tudo de bom” para os seus filhos porque é impossível. Deseje “o melhor possível” porque isso eles agüentarão.

Não ensine ganância, liberdade total, não caia nessa filosofia de não se reprimir. Aprenda com o riacho a se reprimir e a canalizar-se, se quiser produzir água potável, luz e energia. Quem é livre demais acaba danoso e inútil. Quem se canaliza faz muito mais pelos outros. Controle-se e será como o avião que voa, o barco que singra, o carro que corre porque seus motores são controlados. Aprenda a acelerar e a frear no tempo certo, no lugar certo e do jeito certo e chegará.

Se cair na conversa bonita mas insuficiente dos que dizem que tudo é possível para uma pessoa, acabará no divã de um psiquiatra. Jesus diz que para Deus tudo é possível (MT 19,26), mas ele fez uma prece pedindo que o Pai afastasse o cálice da dor e o cálice não foi afastado. Logo a seguir, ele orou entregando-se e aceitando a vontade do Pai! 

É um mistério que nunca saberemos explicar. A moça que percebeu que morreria porque o câncer a invadira a ponto de metástase primeiro orou, pedindo a cura. Vendo que não vinha, pediu paz. Finalmente pediu o perdão e a graça de morrer bem e merecer um lugar no céu. O que houve entre ela e Deus, Deus viu, Deus sabe. Os parentes viram uma pessoa morrer de morte santa com o sorriso dolorido, mas lindo como sempre.

Padre Zezinho 

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Vale tudo!!!

Vale beijar quantas pessoas possível for e relacionar-se sexualmente com quem quiser, a qualquer lugar ou momento! Vale sair de casa uma semana antes da festa e retornar outra semana ou quinze dias depois de seu término sem ter a obrigação de explicar o que fez, com quem esteve, onde dormiu… Simplesmente só é preciso um dia voltar; e se voltar doente, trate-se você mesmo!

Vale beber, dirigir embriagado, perder o controle do automóvel, pôr a vida das pessoas em risco, assustar famílias, atropelas pessoas e servir de péssimo exemplo para os jovens. Se puder, vale usar o carro dos outros, sem pedir emprestado, devolvê-lo quebrado ou sujo.

Vale também esquecer dos filhos, deixá-los com quem nem temos a certeza de que serão séria e amorosamente cuidados, – pois vale também, é claro, faltar no emprego -; vale dar bebida e carro para menores, mostrar-lhes que a vida é curta e importa aproveitar cada momento até a morte, a bebedeira, o uso das drogas e do sexo sem freios, e vale também explicar-lhes que hombridade e feminilidade são instrumentos de conquista e prazer profundo e momentâneo, pois assim é a vida.

Vale não dar satisfações a ninguém, dar conta da própria vida, oferecer-lhe seu sentido, valor. Que ninguém mande em ninguém sob pena de obstacular o prazer da liberdade assim tão imperiosa e cruel.

Vale segredar tudo a um desconhecido, chorar mágoas nos ombros de um aproveitador, abandonar marido e esposa para se encontrarem depois da festa, oferecendo um ao outro o resto da vergonha e do medo dos atos impensados, inconseqüentes. Vale beber até cair!

Vale tudo e – ao que parece – ninguém reclama, discorda, põe a boca no trombone, defende as famílias, as crianças assustadas de tanta desorientação e vovôs e vovós atônitos. Ninguém quer fazer diferente… Dá medo de ficar só!

Onde será esta festa? Qual país e quais cidades abrigam tal desordem e vandalismo fingindo progresso e ausência de repressão? Que famílias são estas que permitem perder seus filhos por alguns dias sem saberem se um dia retornarão?

Se você souber, será bem possível ter chegado a hora de fazer algo diferente!



Ricardo Sá



quarta-feira, 10 de agosto de 2011

A escolha das músicas para o Grupo de Oração!

"O grupo de oração é (no sentido prático), a melhor escola de oração que uma paróquia pode ter. Portanto, a grande qualidade de oração precisa partir daí, do grupo de oração. O grupo de oração é o lugar onde nascem os valentes na oração, que sofrem tentações, são provados, e tudo isso justamente porque conseguem manter a sua qualidade oracional no grupo de oração. O ministério de música nos grupos de oração precisa ter essa mesma linha!


PARA ANIMAÇÃO DO GRUPO DE ORAÇÃO, FICAM AS DICAS:

- Não repita as músicas em todo grupo de oração. Se você faz isso sempre, estará deixando bem claro três situações:

1) Ou você nunca arruma tempo de se organizar para o grupo de oração;

2) Ou então você não tem aumentado o seu repertório musical;

3) Ou é a famosíssima “Síndrome de preguiça carismática”! muitos têm isso, e me ataca de vez em quando… É verdade, eu luto tanto quanto você!

Se o coordenador do grupo ou o pregador do dia pedir pra que você cante já na animação aquela mesma música que você cantou no último grupo de oração, fica na paz… Isso faz parte e, o mais importante é que a graça de Deus vai acontecer. Coloque ânimo e vá em frente!

- Alterne músicas antigas e novas.

As novidades motivam as pessoas que vêm ao grupo de oração! Se esforçe mais um pouco, e pegue umas músicas novas pra incluir no repertório… Vai ser bom pra tirar da monotonia, porque (acredite), há quem não vá mais no grupo de oração porque as músicas são repetidas! Por outro lado, é necessário dizer que as músicas antigas podem ser antigas, mas não perdem a sua unção. Faça uma boa escolha delas e, se achar conveniente, dê uma “renovada”na música. Mas por favor, não faça aquelas “renovações músicais” que mataria de raiva o autor da mesma! Convenhamos: o Pavão é um bichinho não precisa de enfeite! Algumas músicas também são assim!



- Existe ‘providência’ na hora de animar o grupo de oração!

Às vezes a gente escolhe uma música de animação que vai certinho no coração do pregador, que está ali, quietinho, esperando a hora dele. Isso tem nome: Docilidade ao Espírito! Mas esta mesma docilidade também acontece quando o pregador sugere uma música pra você animar. Você consegue intuir o que está no coração do pregador?

Com certeza, ele está querendo se sentir mais à vontade na hora de pegar, e sente que esta música vai ajudar ele e o povo. “Ajude a Igreja”, e anime com a sugestão dele. Isso não quer dizer que você está sem unção ou discernimento, mas ajudar o pregador é importante. Lembre-se de que o grupo de oração é uma corrente, do início ao fim: se você anima com um unção, o pregador vem com unção, a oração depois é com unção também, e o povo sai ganhando!


PARA O MOMENTO DA ORAÇÃO DEPOIS DA PREGAÇÃO, FICAM AS DICAS:


 
- Pergunte ao pregador se ele quer alguma música em especial após a pregação, pra rezar com o povo.

O importante é ser dócil! Pode ser que ele tenha uma música que se encaixa melhor para o momento da oração. E ainda tem outra realidade nisso tudo: Vai que você “se garante” e na hora dá um branco? Desculpe a franqueza, mas o embaraço na hora da oração pode cair sobre você, por causa de uma possível autossuficiência!

- Esteja atento à pregação, do contrário, você vai comprometer a ação de Deus nas pessoas!

Isso é muito sério! Nunca perca a consciência de que a sua música pode ser um fator determinante na cura de uma pessoa naquele exato momento. Não estou falando de perfeição na escolha da música, estou falando de estar na unção… São coisas bem diferentes! E mais: Somos os primeiros a receber o toque de Deus!


- Dê somente o suporte para quem vai rezar com o povo depois da pregação!

É lógico que neste ponto, vai da dinâmica de cada grupo de oração. Então não quebre a dinâmica do seu grupo, rs! Fique esperto! Se no seu grupo de oração o pregador dá sequência com a oração logo em seguida, dê suporte pra ele, e entre na música “de cheio” quando ele abrir espaço pra você… Mas depois da pregação o certo é rezar.

Se no seu grupo de oração é o ministério de música que reza depois da pregação, então beleza! manda ver na oração, porém com mais responsabilidade. Se você não prestou atenção na pregação, o povo só vai receber as migalhas de Deus e as suas misérias!!!

Se no seu grupo de oração é outra pessoa que reza (da interseção ou o coordenador, etc), você precisa estar afinado com essa pessoa, pra não comprometer o momento chave pra alcançar o povo. E mais uma vez eu digo: seja dócil, e dê suporte!"

Orlando Júnior – Canção Nova



O que é Jornada Mundial da Juventude?

A Jornada Mundial da Juventude é o grande encontro global de jovens com o Papa que se realiza a cada três anos num lugar do mundo. Desta vez realizar-se-á em Madrid – Espanha, de 16 a 21 de Agosto de 2011.


“Uma Jornada da Juventude oferece ao jovem uma experiência viva de fé e comunhão, que o ajudará a enfrentar as questões profundas da vida e a assumir com responsabilidade o seu lugar na sociedade e na comunidade eclesial.” João Paulo II (idealizador do evento)

O tema deste ano é “Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé.”Cl 2,7

É bonito também perceber que todos os jovens são esperados. A equipe organizadora do evento está se preparando para receber mais de 4.000 jovens com algum tipo de deficiência e 600 voluntários da JMJ dedicar-se-ão a atender as suas necessidades. Tudo isso para que todos os jovens possam fazer a sua experiência pessoal com Cristo e com a Igreja.

Segundo o Cardeal Dom Rilko, o Presidente do Pontifício Conselho para os leigos, “Será um testemunho fascinante da fé jovem, cheia de entusiasmo e dinamismo missionário. O mundo de hoje tem necessidade de tal testemunho”.

Muitos jovens que participaram de alguma JMJ dizem ter sua vida transformada após tal evento.

Fonte: Canção Nova


quarta-feira, 20 de julho de 2011

Feliz dia do amigo!!!!

Em homenagem a todos os amigos, postamos um belo texto escrito pela Eliana Ribeiro (Missionária da Comunidade Canção Nova). Confiram:


Amizade, um dom de amor

Deus traz os amigos para o amigoA+ A-

A amizade é um dom do amor. Surge sem escolha e, muitas vezes, une pessoas completamente diferentes. Quem ama respeita, compreende e admira o que há de diferente e especial no outro. Amizade verdadeira não sufoca, não oprime, amizade de verdade constrói, potencializa, engrandece.

Para os filósofos gregos a amizade era sempre expressão da virtude. Pitágoras, que dirigia pessoalmente um grupo filosófico de amigos, chamava a amizade de mãe de todas as virtudes. Por isso só podem firmar uma amizade pessoas que se esforçam para ser virtuosas e nas quais está uma boa semente.

Quem só gira em torno de si é prisioneiro de si mesmo e incapaz de amizade. Platão, um dos mais importantes filósofos gregos, afirma: “Deus faz os amigos; Deus traz o amigo para o amigo.” Na amizade – diz Platão – cintila um pouco o mistério de Deus.

A amizade não pode ser fabricada, portanto, cultive a amizade daqueles que o Senhor colocou em sua vida como canal de bênção, verdadeiros amigos.

Todos nós precisamos de amor puro uns dos outros, os homens precisam receber o amor puro das mulheres, as mulheres precisam receber amor puro dos homens. Fomos criados para amar e receber amor. Precisamos do amor puro dos amigos.

Amigo não é um conhecido. Amigo é amigo. Consegue nos corrigir, dizer as coisas como elas são, as verdades que não queremos ouvir. Até ficamos chateados, nos afastamos deles, mas passam as horas, os dias e… voltamos atrás, nos entendemos, nos humilhamos e tudo muda.

Falando em mudança, amigo tem o poder de nos transformar e faz isso porque nos conhece e nos ama como somos.

O livro “O pequeno príncipe” entrou na minha história quando tinha 8 para 9 anos. Uma riqueza para toda a vida e todas as idades. Confira essa beleza lendo este trecho, um diálogo bem verdadeiro entre o príncipe e a raposa sobre amizade:

O pequeno príncipe vivia só em seu planeta. Como não suportou mais a falta de um amigo, saiu à procura, por todo o Universo, de quem o compreendesse e aceitasse sua amizade. Chegou a Terra e ficou parado, próximo a um trigal, à espera de alguém para conversar.

Obrigada Senhor por me agraciar com essas pessoas em minha vida. Sim, meu Deus eu sou abençoada por cada um desses que o Senhor colocou em minha história. Tu sabes tudo, especialmente as minhas maiores necessidades, e por que sabes e reges a minha vida providenciaste para mim pessoas, gente que como eu sente, chora, ri, tem necessidades, porém por que foram escolhidas por Ti trazem em si a unção, a capacidade de me amar do jeito que sou e me engrandecer por isso. Mais uma vez eu percebo, eu reconheço o amor que tens por mim, meu Deus. Os meus amigos são o sinal de que não me deixas desamparada, estás comigo Senhor através deles. Por cada gesto concreto, cada correção, cada verdade dita, cada lágrima partilhada, cada noite mal dormida (de tanto conversar rsrs ou rezar), as risadas, a paciência, o silêncio, a espera, o perdão… Gratidão, é o que tenho a declarar. Encontrei pedras preciosas, encontrei o maior tesouro, preciso cuidar, zelar, cativar, senão o ladrão vem e rouba, destrói, divide.

Neste dia entrego cada um de meus amigos em Tuas mãos, Senhor. Se não fui ou não sou tudo aquilo que eles precisam ou esperam, completa, Senhor, restaura, cuida…

Precisamos eternizar as pessoas nos nossos corações, assim elas nunca morrerão; continuarão vivas e perto!

Neste Dia do Amigo, a você, meu tesouro, que já é eterno em mim, a gratidão!

blog.cancaonova.com/elianaribeiro


Eliana Ribeiro







segunda-feira, 11 de julho de 2011

O que fazer com o músico que não aceita correção?

Quando existe uma situação em que o músico não aceita correção, tem que ter paciência! É importante ressaltar que este assunto é bem delicado, e sei que cada ministério tem a sua peculiaridade, seu jeito de lidar com as coisas. Apesar da revolta, é um irmão! Não se pode perder de vista esta realidade dentro do ministério. Existe um motivo, uma raiz pra este irmão estar assim. Ao mesmo tempo, quero trazer pra você e seu ministério alguns questionamentos:



Tópico 01
Esse músico abençoado de Deus sempre reclamou desde que chegou no ministério?

Esse músico é do tipo daqueles que veio “quebrar um galho” e depois “foi ficando, foi ficando”…?

Tópico 02

Esse músico é o tipo daquele que “leva o ministerio nas costas” e cobra como um farizeu que os outros façam?

Esse músico é do tipo que diz (ou pensa): “Visto a camisa arregaço as mangas, mas é como se eu estivesse no banco de reservas, porque ninguém me reconhece!”

Tópico 03

Esse músico é do tipo que vive uma vida “com um pé lá e outro cá”?

Esse músico é daquele que vive na Igreja, mas concorda com as opinões “lights” e sem decisão firme?

Respostas:

Tópico 01 – Provavelmente este músico não compõe o perfil do seu ministério de música. Nem adianta forçar com o cidadão, porque ele tá ali pra ajudar, mas não tem o perfil do ministério. Veja, nada o impede de ajudar em um momento ou outro, um evento ou outro, mas nem mesmo a qualidade musical dele pode fazê-lo permanecer. Ministério é igual a uma comunidade: Tem gente que fica por um tempo. São os mistérios de Deus.

Tópico 02 - Esse músico deve ter uma lista grande de feridas! Por ser um bom músico, se firmou dentro da ministração, mas não consegue dar respostas coerentes, não consegue amar. Aí também é preciso dizer: Talvez esteja na hora de fazer uma revisão de vida com todo o ministério, porque se ele precisa de amor e não tem no próprio ministério, então a coisa tá feia! É hora de se rever, pessoal!

Tópico 03 – Todos nós precisamos de conversão, inclusive o músico abençoado que se encontra nesta situação de cristão morno! Traga-o para dentro do ministério e aprofunde com ele (e todo o restante do ministério) e doutrina da Igreja e outras coisas mais na formação mensal. Evangelizamos muita gente, mas também somos evangelizados.

Importante ressaltar que:

- Aqui não estou dizendo que ministério de música é escola de eliminação de pessoas, mas existe um caminho natural por onde as coisas correm. Não é o fato de eliminar membros de ministério, mas pode ser que a pessoa não tenha encontrado o seu lugar na Igreja (ou em outro ministério) e alguém (você) está mais perto pra ajudá-la. Coragem! Vai dar tudo certo!

- Não dê oportunidade ao diabo! Nada de brigar, ainda mais fisicamente! Isso muitas vezes abre crateras no nosso coração e depois fica muito difícil de resolver ou reconciliar. Resolva todas as questões com muita calma, Se ela (a calma) faltar, dê um tempo de trégua, para que Jesus ganhe e o demônio perca! Depois voltem a conversar.

- Todo músico em processo de revolta é um verdadeiro filho, que precisa de cuidados. A correção vem, mas primeiro tem que vir o amor. Se tudo correr nessa ordem, seu ministério vai ter uma vivência incrível! Todo e qualquer ser humano se restaura através do positivo!

Um abraço!

Orlando Junior – Canção Nova

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Festa Julhina

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Missa dia 04/07

Informamos que o Padre Alexandre não poderá celebrar a Missa no dia 04/07 em nossa paróquia. Quem virá celebrar será o Padre Oscar (Gospa Mira). Participem conosco!!!
 
 

sexta-feira, 10 de junho de 2011

JUSTIÇA E SENTIDO

Em alguns sentidos específicos, a vida parece ser justa e fazer muito sentido:


- Se você plantar cenouras, não espere batatas fritas. Muito menos com ketchup heinz! Hmmm...
-Quer viver das aparências? ok, só não espere ser feliz...a não ser que você seja um grande cirurgião plástico.
- Quer dinheiro? Eu também! (aliás, se você não quiser, me avise que eu te passo o número da minha conta, ok?). No entanto, não espere se tornar "o cara" ou "a mina" mais legal e feliz do mundo por isso.
- Seja lá o que você quiser, cultive. As plantas podem ser grandes professoras quando tratamos da Vida."

http://dooutroladodoescuro.blogspot.com/

terça-feira, 7 de junho de 2011

Paróquia São Vicente de Paulo se alegra com Missa Celebrada por Padre Alexandre

Essa matéria foi publicada no site da Paróquia Nossa Senhora Rainha sobre a Celebração Eucarística presidida pelo Padre Alexandre em nossa Paróquia.


Após longos anos sem celebrar a Eucaristia na Paróquia São Vicente, no Bairro Ipiranga, atendendo a pedidos da comunidade, Padre Alexandre retornou no mês de maio e celebrou também na noite desta segunda-feira, dia 6.

Dona Maria das Graças foi uma das paroquianas que fizeram "força" para o retorno das celebrações nas primeiras segundas-feiras do mês.

"Acompanhei o Padre Alexandre quando ele celebrava aqui. Sentimos muito quando ele deixou de vir. Agora se passaram 7 anos e estou muito feliz pela volta dessas celebrações. Padre Alexandre é uma pessoa cheia de Deus, simples e transmite Jesus pra gente".



A Igreja São Vicente é uma paróquia simples e acolhedora. Vários paroquianos da Igreja Nossa Senhora Rainha estiveram presentes e sentiram-se em casa.


 

Márcia e Otacílio Bergamini completaram nessa segunda, 43 anos de casados e resolveram celebrar essa data participando desta Missa:

"Otacílio e eu completamos hoje, dia 06 de junho, 43 anos de casados. Queria participar de uma missa nesse dia. Como ontem o Padre Alexandre falou que celebraria aqui, viemos celebrar nosso aniversário de casamento."

Padre Alexandre abençoou o casal logo após a sua homilia.

A paroquiana e apresentadora do programa Cheia de Graça, Isa Costa, morou na região do Ipiranga por muitos anos e a convite do Padre Alexandre, deu um breve testemunho de sua vida: Isa contou que esteve longe da Igreja Católica por 12 anos. Com a graça de Deus, encontrou a Paróquia Nossa Senhora Rainha onde foi acolhida com carinho por Padre Alexandre e pela comunidade. Assim como o filho pródigo, voltou para casa do Pai, a Igreja Católica. "Dou graças a Deus todos os dias por ter encontrado Padre Alexande e também pela oportunidade que ele me deu de evangelizar por meio do programa Cheia de Graça''.

Na liturgia de hoje, Jesus responde aos discípulos: ...“Credes agora? Eis que vem a hora – e já chegou – em que vos dispersareis, cada um para seu lado, e me deixareis só. Mas eu não estou só; o Pai está comigo. Disse-vos estas coisas para que tenhais paz em mim. No mundo, tereis tribulações. Mas, tende coragem! Eu venci o mundo!”



Em sua homilia, Padre Alexandre falou sobre os momentos difíceis que todos nós passamos na vida. Muitas vezes as pessoas se afastam quando estamos passando por problemas e acabamos por nos sentir sozinhos. No entanto, Jesus vem nos dizer que nunca estaremos sós, pois o Pai está conosco sempre. "Quem neste mundo não passou ou passa por tribulações? Jesus não prometeu vida fácil pra ninguém. Apesar de todos os males e incertezas, sempre acontecerão coisas que nos darão forças para continuar. Deus está conosco. Não estamos sozinhos. E por isso vamos vencer!



Foi uma noite carregada de bênçãos em uma comunidade de povo simples e coração cheio de fé!

O ministério de música da Paróquia São Vicente, "Sal da Terra", ministrou momento de louvor cheio do Espírito Santo. Uma sintonia que só mesmo quem canta e louva na simplicidade para o Senhor pode ter.







A próxima Missa celebrada pelo Padre Alexandre em nossa Paróquia será no dia 04/07/2011.


quarta-feira, 1 de junho de 2011

Missa celebrada pelo Padre Alexandre

Participe conosco!!!

terça-feira, 17 de maio de 2011

Rezar com qualidade

A Paz de Cristo!


Segue uma importante mensagem do nosso irmão Ricardo Sá sobre a qualidade da oração. Que tal praticarmos???

O que significa rezar com qualidade?
 
 

Reza com qualidade quem compreendeu que na vida espiritual - a qualidade - é uma virtude alcançada por quem é fiel.

É a fidelidade, portanto, a virtude maior quando se trata da vida oração. Isso significa que mais alcança qualidade quem reza todos os dias, mesmo que seja por pouco tempo. Todo dia, todo dia, 'todia'... Mesmo pouquinho, com grande coragem... Mesmo entre dores e incertezas, rezar, rezar e rezar!

Jamais esqueça: o segredo é a fidelidade! Quem é fiel tem qualidade!

Estou rezando com você!

Agora vamos rezar juntos? Clique no blog.cancaonova.com/ricardosa.


Seu irmão,
Ricardo Sá

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Missa Celebrada pelo Padre Alexandre

Foi com grande alegria que recebemos novamente o Padre Alexandre (Paróquia Nossa Senhora Rainha) em nossa paróquia. Ele presidiu uma linda celebração.



quinta-feira, 14 de abril de 2011

O Vício da fofoca

Na última missa do Espírito Santo realizada em nossa paróquia o Padre José Cláudio falou na homilia sobre a importância em não julgar os outros, isso cabe a Deus.
Continuando a reflexão postamos um texto encontrado no blog http://www.acatolica.com/2011/04/o-vicio-da-fofoca-guerra-silenciosa-e-o.html. Vale a pena conferir...
Um mexerico "inocente" pode destruir famílias e Grupos de Oração.


É dever de quem se diz cristão (e católico) esforçar-se para superar esse vício terrível. AMAR o Próximo não é opção: é obrigação
Uma vez Padre Léo disse (em uma de suas palestras) que teve “uma visão” do Inferno. Ele era um enorme tapete vermelho. Enorme. Muito comprido. Quando chegou mais perto para ver de que trama era feito, qual o tecido usado, descobriu que a confecção consistia em milhares de línguas de “gente fofoqueira”. Umas costuradas às outras. Após o seu relato, pediu à audiência cuidado, para que a língua de cada um deles, num dia, também não fosse parar lá. Naquele tapete vermelho.

Eu já fiz bastante fofoca. E fui vítima de inúmeras. Graças a cada uma delas, fofocas que eu fiz e que fizeram de mim, acabei perdendo a vontade de me relacionar, com mais profundidade, com gente que eu estimava. Me afastei, me distanciei, a ponto de não ter ânimo de estar com aquelas pessoas. Em resumo: a fofoca destroi a convivência. Esfria o amor.

E sabe o que é mais irônico?

Sem nenhuma exceção: incluindo eu mesma, a Bloggueira que lhe escreve, todas as pessoas que eu vi envolvidas em “leva e traz” são religiosas. Algumas, católicas apostólicas romanas como eu. Outras, espíritas kardecistas. Nenhuma sequer era ateia. Isso pode se dar, porque meu círculo de relacionamentos, hoje, não envolve (que eu saiba) alguém que descrê de Deus. Por outro lado, se meu círculo é formado por pessoas que têm uma crença, por que tanta fofoca?

Recentemente, adquiri o livro A Essência das Religiões (Martin Claret, 2005). Já na página 19, vem escrito: “Regra áurea (Segundo as Dez Grandes Religiões do Mundo)”.

Se ainda não sabe, internauta d’A Católica, pasme com isto: conforme a obra, a “regra áurea”, ou seja, a regra de ouro para todas as Grandes Religiões é esta: Não faça aos outros aquilo que não quer que façam a você OU Faça às outras pessoas somente aquilo que espera que façam a você. O livro traz essa regra na perspectiva de cada uma das dez denominações religiosas (Cristianismo, Budismo, Hinduísmo, Islamismo, Judaísmo, etc.), contudo o conteúdo é o mesmo.

Vamos por partes.

Ainda segundo aparece em A Essência das Religiões:
O terceiro elemento característico de toda religião é o estabelecimento, mais ou menos coercitivo, de normas de conduta do indivíduo ou do grupo no que se refere a Deus, a seus semelhantes e a si mesmo. O primeiro comportamento exigido é a conversão ou mudança para um novo modo de vida. Com relação a Deus, destacam-se as atitudes de veneração, obediência, oração e, em algumas religiões, o amor. Na conduta no âmbito da esfera humana entra, em maior ou menor medida, um sistema de normas éticas.

Ética, de acordo com o Dicionário da Língua Portuguesa Houaiss, é o “conjunto de preceitos sobre o que é moralmente certo ou errado”. Fofoca, conforme o mesmo dicionário, é “comentário maldoso sobre a vida alheia; mexerico”. Também: “afirmação sem bases concretas; especulação”. Mexerico, ainda segundo o Houaiss, é: “intriga”. Intriga, entre outros sentidos, significa “cumplicidade para prejudicar alguém”. Eis a pergunta que faço:

Se ser religioso implica aprender e praticar “um sistema de normas éticas”, se somos (ou nos dizemos) religiosos e se a fofoca consiste em um comportamento “maldoso”, por que católicos e espíritas kardecistas - por exemplo - reúnem-se em grupinhos durante festas de aniversário ou almoços de domingo para fofocar?

Já me vieram, sem mais nem menos, em um encontro dominical, contar que determinada pessoa estava “falando mal de mim”... Para quê a portadora dessa fofoca me comunicou isso? O que a fofoqueira ganhou ao me expor que fulana “estava falando mal de mim”? Eu sei o que eu “ganhei”, internauta: fiquei ressabiada com a fofoqueira e indisposta com a fulana.

O que quero dizer é: nós saímos por aí, com a desculpa de “alertar” ou “ajudar”, jogando uns contra os outros. Isso é terrível. É criar uma guerra silenciosa.

Sem dizer o porquê, de repente, alguém para de frequentar os eventos familiares, para de telefonar nos aniversários, deixa de convidar este ou aquele parente para as suas próprias festas, vai se afastando... Alguns começam a elucubrar: “Por quê? Por que isso está acontecendo? Por que a beltrana sumiu?”. Silenciosamente, a vítima da fofoca some. Não comparece mais aos encontros. Ela não toma satisfação com o outro lado. Raramente nós vamos até quem falou mal de nós para (re)construir o entendimento. Ficamos magoados e... Só. O fofoqueiro conseguiu: criou a desunião. A guerra silenciosa.

O espaço familiar é apenas um dos vários exemplos. Essa situação também ocorre em outros ambientes, como na própria igreja ou no centro espírita.

Por isso, a fofoca precisa morrer em mim (como dizemos aqui no Brasil). Eu a ouço e me calo. Não passo adiante. Se ouvi uma prima falar mal de outra prima, eu não “transmito” o recado. Morre em mim. Se presenciei alguém do Grupo de Oração emitir uma opinião desfavorável sobre o padre ou um integrante do grupo, morre em mim. (...) Simples assim. Vamos nos (re)educar para O Silêncio, e não para a guerra silenciosa.

Nós nos horrorizamos com crimes hediondos como o massacre na escola do bairro de Realengo, no Rio de Janeiro, e pichamos o muro da casa do atirador com dizeres como: "Assassino!". Porém, alguns de nós não veem que também estão matando e destruindo: só que, em vez de armas de fogo, utilizam a própria língua para provocar ressentimentos e dizimar famílias e grupos. São duas maldades, apenas em graus bem diferentes. Será que você ou eu nos encaixamos nesse perfil fofoqueiro e demolidor?

Todos esses pensamentos me vieram depois que li a belíssima Terceira Prédica de Quaresma de Padre Raniero Cantalamessa ao Papa Bento XVI e aos cardeais da Cúria Romana (para definição do termo Cúria, consulte a página ABCatólica). A agência de notícias internacional Zenit divulgou-a na íntegra nesse domingo, dia 10 de abril. Uma leitura que recomendo: você não vai perder o seu tempo nem se arrepender. No final da prédica (que é um “discurso religioso”), o padre pontua:

São Tiago admoesta: “Não faleis mal uns dos outros” (Tg 4, 11). A fofoca parece ter virado coisa inocente, mas é uma das que mais poluem a vida em grupo. Não basta não falar mal dos outros; precisamos também impedir que os outros o façam em nossa presença; fazê-los notar, mesmo que silenciosamente, que não estamos de acordo.

Como é diferente o ar que respiramos num ambiente de trabalho ou numa comunidade quando levamos a sério a admoestação de São Tiago! Em muitos locais públicos está escrito “Aqui não se fuma”. Antigamente havia até alguns avisos de “Aqui não se blasfema”. Não faria mal acrescentar, em alguns casos, “Aqui não se fofoca”.

Um dos objetivos do mexerico, ainda que o fofoqueiro não se dê conta disso, é diminuir o receptor do recado: “Olhe, Ana Paula, tem alguém falando mal de você...”. Na verdade, nas entrelinhas, ele quis dizer: “Você não é tão boa. Tem gente que despreza você...”. Assim, algo que pode nos estimular a romper o hábito vicioso da fofoca é encarar a possibilidade de não sermos tão sensacionais quanto nos julgamos ser. E de o meu Próximo ter os seus méritos. A humildade gera a estima pelo outro e a estima nos detém de fofocar. Padre Cantalamessa explica:

Para estimar o irmão, é preciso não estimar demais a si mesmo, não ser sempre seguro de si. É preciso, diz o Apóstolo, “não ter uma visão alta demais de si próprio” (Rm 12, 3). Quem tem uma ideia muito alta de si mesmo é como um homem que, à noite, tem diante dos olhos uma fonte de luz intensa: não consegue ver nada além dela; não consegue ver a luz dos irmãos, seus dotes e seus valores.

“Minimizar” deve se tornar o nosso verbo preferido nas relações com os outros: minimizar os nossos destaques e minimizar os defeitos alheios. Não minimizar os nossos defeitos e os destaques alheios, como somos tantas vezes levados a fazer; é diametralmente o oposto!

Internauta, termino este Post d'A Católica lembrando o início da prédica do padre: temos a obrigação de AMAR.

Na religião que se diz cristã e, especialmente, que se intitula católica, Amar o Próximo não é uma opção. É dever. E não basta amar friamente. Nas palavras de Cantalamessa: “O cristão, dizia São Pedro, é quem ama ‘de coração sincero’”. Ele prossegue: “Para ser genuína, a caridade cristã deve partir de dentro, do coração. E as obras de misericórdia, ‘das vísceras da misericórdia’ (Col 3, 12)”.

Que nos sirva de inspiração: de acordo com o padre, o "novo mandamento" de Jesus não é amar o próximo como a nós mesmos, e sim como Ele nos amou (Jo 15, 12). Se tenho que amar o outro como Jesus me ama, então preciso me esforçar muito, porque o Seu exemplo exige de mim mais, bem mais, do que ando oferecendo... E você?


~Ana Paula~A Católica

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Missa do Espírito Santo

quarta-feira, 23 de março de 2011

Ele Vive

Continuando sobre a história de nossas apresentações, falaremos um pouco sobre a apresentação na Páscoa de 2010 - Ele vive.

“O que vimos, ouvimos e as nossas mãos apalparam isto atestamos” (1 Jo 1,1-2).

Queremos nesta apresentação viver o grande mistério da ressurreição de Cristo através do coração de São Tomé. “Apalpai e vede: os fantasmas não têm carne e osso como me vedes possuir” (Lc 24,39).

O coração de Tomé não acreditava no que via, o Seu Senhor sendo preso, humilhado, flagelado, rebaixado ao ultimo dos homens da terra. Seu coração esperava um salvador que lutaria pelo povo – se possível pela espada – mas a espada que ele usou não foi a de aço, mas sim a espada do amor. Como é acordar e ver que as suas esperanças foram roubadas? Que sua vida não terá mais uma direção? O que fazer? Voltar atrás? Não muito diferente de Tomé, muitos de nós ainda hoje passamos pelos mesmos problemas, e temos assim como Tomé, a direção das nossas vidas em Cristo.

No domingo, Jesus ressuscita, a esperança renasce. Hoje somos livres, pois Jesus vive.

Aniversário do Sal da Terra

Em fevereiro comemoramos os 18 anos do Grupo Sal da Terra com uma Missa em Ação de Graças.
Para encerrar, houve uma apresentação de dança, lembrando que a nossa meta é o Céu.

Confira:

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Jesus meu Guia é - Natal 2009

Natal: tempo de despertar, de acolhimento, de mudança e caridade.

Com a música JESUS MEU GUIA É, tentamos transparecer em cada passo ministrado, a amizade e o amor que Cristo tem para com cada um de nós. Emoção é sem igual e sentimentos renovados no nascimento de Jesus.


sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Temperança: uma arma contra nossos impulsos



Ter domínio sobre os impulsos não é nada fácil. Inúmeras vezes fazemos afirmações que nem sempre somos capazes de cumprir. É um doce que comemos quando estamos fazendo dieta, é um palavrão que falamos, é um julgamento errado que fazemos, enfim, são inúmeros os desvios de conduta que, infelizmente, todos os dias cometemos. Quando menos esperamos estamos desacreditados de nós mesmos, de nossos bons propósitos.

Como é decepcionante cair nos mesmos erros, confessar quase sempre os mesmos pecados, viver como se estivéssemos em uma montanha-russa, ora em cima na busca pela santidade, ora embaixo, humilhados pelos pecados!

Porém, para vencer estes maus hábitos, é necessário uma virtude chamada "temperança", em outras palavras também conhecida como "sobriedade" ou "austeridade", que é a virtude moral que modera a atração pelos prazeres e procura o equilíbrio no uso dos bens criados. Ela assegura o domínio da vontade sobre os instintos e mantém os desejos dentro dos limites da honestidade, ou seja, é o controle sobre nossos impulsos, apetites e desejos, conforme nos ensina o Catecismo da Igreja Católica, número 1809.

Para se ter uma ideia da importância da temperança no caminho de santidade, o Papa João Paulo II, em uma de suas catequeses sobre as virtudes, nos ensinou que: "O homem temperante é aquele que é senhor de si mesmo, aquele em que as paixões não tomam a supremacia sobre a razão, sobre a vontade e também sobre o coração, assim a virtude da temperança é indispensável para que o homem seja plenamente homem, ou seja, o homem temperante, antes de qualquer outra coisa, respeita a própria dignidade".

A temperança é, portanto, uma virtude indispensável para a maturidade do homem, pois é por intermédio dela que nos tornamos pessoas inteiras, ou seja, capazes de retamente buscarmos a santidade.

Neste processo, é importante reconhecer a nossa condição humana, sobretudo, ter a sensibilidade de identificar nossas fraquezas, investigar as causas de nossas quedas, e não temê-las, pois, na maioria das vezes, elas são mascaradas por prazeres. Assim, muitos se tornam escravos dos desejos e não vencem o desafio da sobriedade.

Ainda nos ensina o Catecismo da Igreja Católica que, para chegarmos à plenitude das virtudes, sobretudo à sobriedade, à temperança, é necessário assumirmos o dom da salvação, trazida por Cristo, suplicando a graça necessária para perseverarmos na conquista das virtudes e sempre recorrendo aos sacramentos. Dessa forma, cooperaremos com o Espírito Santo no intuito de fazer o bem e evitar o mal.

Para vencer nossos impulsos, apetites e desejos, é necessário o esforço humano amparado pela graça de Deus. Com maturidade, reconhecer nossa condição humana e, a partir daí, darmos passos rumo a uma decisão sincera a favor da sobriedade, evitando todos os excessos. Dessa forma, não seremos mais escravos, mas sim homens livres e inteiros, capazes de viver plenamente nossa condição de filhos amados de Deus, criados à imagem e semelhança d'Ele.

Ricardo Gaiotti Silva

Advogado, missionário da Comunidade Canção Nova

ricardo@geracaophn.com

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Reapresentação do Musical da Família "Se me Cativares"

No final de 2010 reapresentamos em nossa paróquia o Musical da Família.

Baseado na história do pequeno príncipe e no texto do nosso querido Padre Fábio de Melo "Sobre amor, rosas e espinhos..." o musical buscou retratar a importância do cultivo em nossas relações afetivas, sejam elas família, amigos, colegas, etc.

"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas"

Confiram os vídeos nas postagens abaixo.




Grupo Sal da Terra - Musical da Família Parte 3

Grupo Sal da Terra - Musical da Família - Parte 2

Grupo Sal da Terra - Musical da Família parte 1

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

O que acontece quando Intercedemos por alguém?


A Palavra de Deus nos responde a esta pergunta acima de maneira esplêndida! E nos mostra de maneira clara à ação de Jesus quando estamos intercedendo por alguém a Ele.

O texto que nos ajuda a entender o que acontece se encontra no Evangelho de Lucas 4, 38-39: “A sogra de Simão estava sofrendo, com muita febre. Intercederam a Jesus por ela. Então, Jesus se inclinou sobre ela e, com autoridade mandou que a febre a deixasse. A febre a deixou, e ela, imediatamente, se levantou e pôs – se a servi – los.”

Jesus chegou à casa de Pedro, e assim que Ele chegou a Palavra diz que Intercederam a Ele por uma pessoa.

Quem era esta pessoa? A sogra de Pedro. O que ela tinha? Estava sofrendo com uma febre muita alta!

A Palavra de Deus nos mostra que a palavra interceder está no plural: “Intercederam a Ele…”.

E agora a revelação do que acontece quando intercedemos por uma pessoa, por uma causa, por uma situação: A Palavra diz que após Jesus receber este pedido que Ele intercedesse pela sogra de Pedro, Ele “se inclinou sobre ela”.

Meu irmão e minha irmã, que detalhe lindo este que a Palavra nos revela sobre a atitude de Jesus, Ele se inclinou sobre ela.

O que isso significa para nós?

Significa que Jesus se inclina sobre aquilo que pedimos quando intercedemos a Ele! A ação de se inclinar é uma ação de atenção, de dedicação, de amor, de afeto!

É assim que Deus faz conosco todas as vezes que intercedemos a Ele por alguém, por alguma causa, por alguma situação! Ele se inclina sobre isso que você pede meu irmão! Ele se inclina sobre aquilo que você pede minha irmã!

Da mesma maneira que Jesus fez com a sogra de Pedro porque intercederam a Ele por ela, Ele faz também com você! Jesus é o mesmo de ontem, de hoje e de sempre! Tome posse então desta Palavra e peça que Jesus A atualize hoje em sua vida! A Palavra de Deus tem esta força de atualizar – Se em nossa vida quando pedimos com fé!

Creia que Jesus se inclina todas as vezes que você pede pelo seu filho que se encontra nas drogas, pelo seu marido que se encontra no alcoolismo. Jesus se inclina quando você pede por esta doença que você esta sofrendo, Jesus se inclina sobre aquilo que pedimos; mas para isso temos que ter a coragem de interceder, de rogar, de pedir a Ele pela situação que necessitamos!

Não perca tempo meu irmão e minha irmã, interceda então agora por aquilo que você precisa, seja o que for, fale com o Senhor, e permita que por mais uma vez, assim como fez com a sogra de Pedro, que Ele se incline sobre aquilo pela qual você pede, que Ele se incline sobre o que você necessita!

E o mais importante em tudo isso não é se a cura ou a solução virá para aquilo que você pede, o mais importante é que você tenha a certeza de que Jesus está inclinado, está com a Sua atenção voltada para aquilo que você está pedindo. Jesus está cuidando de tudo isso já para você, confie!

Que Deus te abençoe e que você possa partilhar conosco todos os frutos deste encontro!

Fonte: http://blog.cancaonova.com/livresdetodomal/2011/01/25/o-que-acontece-quando-intercedemos-por-alguem/

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Missa do Espírito Santo! Participe conosco...

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Não pode nem uma mentirinha?


A grande armadilha está no fato de que, nunca, uma mentira anda sozinha. A mentirinha, por menor que seja, está sempre acompanhada de outra, que também necessitará de mais uma para apoiá-la e defendê-la e assim por diante outras mentiras virão.

Quem mente assim, nem percebe, mas vai fazendo da vida uma grande ilusão para si mesmo, para os outros; torna a vida um caos!

Pior é que a mentira torna-se grande vício! Quem mente, inventa que é feliz! Por causa de uma mentirinha, muita gente arruinou a vida inteira, não foi?

Por favor, comente esta mensagem no blog.cancaonova.com/ricardosa..

Com carinho e orações,

Seu irmão,

Ricardo Sá